Como Combater o Burnout em 7 Passos
BEM-ESTAR
COMO SEI QUANDO ESTOU EM BURNOUT?
Há umas semanas ouvi este episódio do Unlocking Us sobre burnout e achei tão completo que me deu logo vontade de escrever um post para vos resumir o que aprendi. É uma entrevista com as duas autoras do livro Burnout: The Secret to Unlocking the Stress Cycle e a forma como sistematizam a parte científica por detrás do burnout é incrível - acho mesmo que todas as mulheres deviam ouvir, já que nos afeta muito mais do que aos homens.
A questão do burnout sempre esteve presente quando comecei a criar suplementos à base de plantas e as Cápsulas Super Mulher são a respostas mais eficaz que consegui formular. Ao tomar 2 diariamente, equilibramos o sistema hormonal, regulamos o humor e mantemos os níveis de energia e concentração. E em SOS, as Gotas Relax - melhor que qualquer ansiólitico, porque são apenas extratos de plantas com ações calmantes.
AS EMOÇÕES SÃO REAIS
Elas dizem uma frase que nos resume mesmo bem “Somos seres emocionais que, ocasionalmente, pensam”. As emoções são uma coisa real - são ciclos que acontecem no nosso corpo, eventos neurológicos involuntários que afetam todo o sistema nervoso, da cabeça aos pés. E o clique é a forma como elas explicam uma emoção: é como se fosse um túnel, com princípio, meio e fim. A exaustão acontece quando ficamos a meio desse túnel, porque não completamos um ciclo emocional, muito provavelmente porque estão sempre a acontecer outras situações de grande intensidade emotiva (reais ou imaginadas na nossa cabeça - olá, sofrer por antecipação).
O burnout tem 3 componentes:
1. Exaustão emocional: a fadiga de fazermos demasiadas coisas durante demasiado tempo
2. Diminuição da sensação de realização: quando sentimos que nada do que fazemos faz a diferença
3. Despersonalização: diminuição da empatia, compaixão e do cuidado (com os outros e connosco)
Também fazem a distinção entre human beings e human givers, ou seja, pessoas com uma maior tendência para aproveitarem a sua vida e pessoas que tendencialmente cuidam dos outros primeiramente - sendo que as mulheres estão muito mais vezes neste último grupo, fazendo com que sofram de muitos mais fatores de stress. A situação atual por exemplo, em que todos os dias temos novas regras e informações, mais as milhares preocupações sociais e ambientais, a juntar-se à nova realidade de trabalhar a partir de casa e cuidar de casa e dos filhos ao mesmo tempo… São tudo fatores de stress que nos empurram para o burnout.
E outra coisa super interessante é que o facto de removermos os fatores de stress (por exemplo, ficarmos de baixa porque não aguentamos mais a pressão no trabalho) não quer dizer que completemos o tal ciclo de emoções. Porque isso não é suficiente para deixarmos de nos sentir stressadas. É preciso que tenhamos uma forma de drenar esse stress, da forma que nos souber melhor. E felizmente as autoras partilham as 7 formas mais eficientes de o fazer:
COMO COMPLETAR OS CICLOS EMOCIONAIS
1. Atividade física: é a mais eficiente de todas! E depende de cada uma escolher se se sente melhor com algo mais intenso, tipo correr ou fazer uma aula no ginásio, ou mais tranquilo, como fazer alongamentos. Se precisa de ideias, leia este post com os meus workouts preferidos para fazer em casa!
2. Respirar: é absurdo como na maior parte das vezes estamos a suster a respiração! Respirar de verdade, sentindo o abdómen a expandir e contrair, tem a capacidade de regular o sistema nervoso e restabelecer o nosso estado de espírito.
3. Interações sociais positivas: como humanos, temos uma inclinação natural para nos ligarmos aos outros. Isso sinaliza ao nosso corpo que estamos seguros, mesmo quando estamos num local desconhecido. Por exemplo, quando temos um acidente e alguém nos ajuda e nos sentimos amparadas. É super importante para deslizarmos pelo túnel da emoção que o acidente nos traz.
4. Rir: não o riso socialmente exigido, por cortesia ou em situações que temos de mostrar boa cara. Mas sim rirmo-nos de forma descontrolada, sem nos preocuparmos com a nossa expressão facial ou se roncamos!
5. Afeto: elas dão o exemplo de como um abraço prolongado produz uma alteração química em nós, baixando a nossa pressão sanguínea e estabilizando as nossas hormonas.
6. Chorar: é tão comum coibirmo-nos de chorar por acharmos que isso demonstra fraqueza… mas não é nada disso! É uma resposta física a uma emoção e às vezes controlamos por achar que vamos ficar a chorar horas, quando muitas vezes fica resolvido em 5 minutos. E elas dizem algo muito interessante. Concentre-se na experiência física do choro: a quantidade de lágrimas, se soluça, se grita… Tudo isso faz sentido avaliar para perceber o que se passa no túnel.
7. Criatividade: encontrar uma forma de exteriorizar aquilo que sentimos, através de algo que faça sentido para nós e nos permita explorar o nosso lado criativo pode ser muito gratificante e tranquilizador.