Como Gostar Mais do Seu Corpo?
INSPIRAÇÃO
COMO GOSTAR MAIS DE SI?
A vida moderna faz-nos estar em constante comparação, competição e avaliação de nós mesmas. Isto pode ser um motor para chegarmos mais longe, mas também pode ser uma forma de muito facilmente nos deitarmos abaixo, criarmos inseguranças e complexos. E isto afeta sobretudo as mulheres, muito por culpa de algumas indústrias e preconceitos que definiram que deveríamos ser de certa forma. E por isso as questões em torno de body positivity têm sido cada vez mais faladas.
Agora que estamos mais fechadas, vemos mais vezes a vida (supostamente perfeita) dos outros online. Se calhar também nos mexemos menos e comemos mais, o que nos faz sentir culpadas. Por isso achei que era a altura certa de falar sobre este tópico aqui no blog, com dicas que podem ajudá-la a tirar da cabeça pensamentos menos bons em relação a si mesma.
O que pensa sobre o seu corpo? Escreva o que lhe vier à cabeça. Se a maioria das coisas for baseada na sua aparência, seja do que gosta ou não gosta, então é sinal de que tem de melhor a sua relação com o seu corpo. Deve trabalhar para sentir que o seu corpo é algo importante e útil, e do qual gosta, independentemente de como é.
Pare de se avaliar a cada minuto. Não se trate a si mesma como um objeto. Se nota que deposita a sua confiança ou o seu valor na sua aparência, se sente que durante o dia se avalia demasiado (sempre que passa por um espelho, por exemplo), está a auto-objetificar-se em vez de viver a vida que tem no corpo que tem. Tem de ser mais forte e mudar-se para o plano racional, para admitir que isso consome a sua energia, felicidade, confiança e prestação em tudo. Tem de conseguir libertar-se de estar constantemente a olhar para si de fora, como se fosse outra pessoa a ter impressões sobre si mesma.
O corpo é um instrumento, não um adereço. Retenha bem esta máxima e foque-se naquilo que experiencia fisicamente quando faz coisas de que gosta, seja passear, fazer exercício, comer, rir. De que é que gosta nesses momentos? Em vez de pensar no aspeto, pense no valor útil do seu corpo, que a permite mexer-se, expressar-se, cuidar, criar…
Cuide bem do seu corpo. Tente que isso seja uma prioridade, não no sentido de uma vaidade exagerada, mas sim de amor-próprio. Procure escolher o melhor possível para a sua pele, reserve um tempo todas as semanas para uma exfoliação ou uma massagem, mime-se com uma bebida que lhe saiba bem… Sentir o corpo mais funcional também muda a nossa perspetiva sobre nós mesmas.
Crie resiliência. Estamos sempre a confrontar-nos com situações que nos deixam inseguras em relação ao corpo. Fotografias, comentários de outros, envelhecer, ficarmos doentes, emagrecermos/engordarmos… Mas não devemos fugir destes momentos ou tentar mascarar as nossas imperfeições. Isto só faz com que continue eternamente preocupada com o corpo. Tente treinar a sua capacidade de compaixão, confiança e resiliência nestas alturas.
Faça uma limpeza do que a rodeia. Se se rodeia, física e digitalmente, de pessoas que a fazem sentir-se mal com o seu corpo, então é altura de mudar isso. Deve rodear-se de diversidade e aceitação, para mudar os complexos que tem consigo mesma.
Substitua comparações por empatia. Isto não é uma corrida. Cada um está a fazer o seu caminho e é uma perda de energia criticar aquilo que os outros são ou aquilo que você é. Tente livrar-se de julgamentos, sobre si e os outros, e tudo fluirá com mais leveza.
É você que sabe como se sente saudável. Não faça isso depender-se de coisas tão objetivas como o número que vê na balança ou o tamanho de roupa que veste. Concentre-se em como se sente e naquilo que consegue fazer. Não avalie os progressos que fez fisicamente pelos quilos que ganhou ou perdeu, mas sim na força, resistência e indicadores de saúde (colesterol, valores de açúcar no sangue, respiração…) que melhorou ou conquistou. Tente que isso seja a sua motivação para se manter ativa e que isso não seja uma forma de se punir por não ser aquilo que idealizou.