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Human Design: Já Sei o Meu Tipo e Autoridade. E agora?

INSPIRAÇÃO

COMO PÔR EM PRÁTICA?

Quando escrevi o post sobre Human Design, estava longe de imaginar que ia deixar-vos tão entusiasmadas! E o bom de partilhar coisas aqui no blog é que muitas vezes acabam por me contactar para dar a conhecer informação ou pessoas que não conhecia. Foi o que aconteceu com este post! Recebi imensas mensagens e muitas me falavam de uma analista e professora de Design Humano portuguesa, a Ana Soares. Falei logo com ela nesse dia e adorei. E como senti que muita gente estava interessada em aprofundar o tema, pedi-lhe que escrevesse um artigo para o blog. Espero que gostem!


Já sei o meu Tipo e Autoridade. E agora?

A resposta é simples. Comece a pôr em prática.

Essa combinação da Estratégia de vida com a Autoridade dá-lhe a chave para tomar todas as decisões a partir de um lugar saudável e honesto em si.

Entretanto, vamos fazer uma tour pelo seu Corpo Gráfico?



Do lado direito, vemos um conjunto de números a preto. Representam aspetos do seu consciente. Chamamos-lhe Personalidade. São 13 ativações que caracterizam "quem você pensa que é". É o lado que reconhecemos em nós mesmos e que vemos facilmente a manifestar-se.

Do lado esquerdo, está uma coluna de números a vermelho que representa o seu inconsciente "design". Aqueles aspetos em nós que se manifestam sem que nos apercebamos, que não controlamos, mas que constituem uma parte muito importante de nós.

No centro, está um conjunto de formas geométricas que formam uma espécie de corpo. Elas representam os diferentes centros energéticos. Cada um processa informação de acordo com o seu tema e cada um tem as suas correlações biológicas. Por exemplo, o Centro do Coração/Ego está relacionado com o coração, estômago, vesícula biliar e glândulas timo.


Vai reparar que, no gráfico, alguns destes centros estão coloridos. E outros (ou todos, no caso do Refletor) estão brancos. Em Human Design, chamamos aos coloridos Definidos e aos que estão a branco Indefinidos.

Um centro definido está "fixo", funciona de forma sempre consistente e confiável porque processa informação sempre da mesma forma. Definem características muito específicas em nós. Por exemplo, pode ter o seu lado emocional a processar emoções em picos de melancolia ou de paixão, com uma enorme sensibilidade ao tom de voz das pessoas e à música que terá um efeito extremamente reconfortante nos seus (maus) humores. 

Os centros indefinidos (brancos) funcionam como recetores. Não funciona de forma consistente, mas isso não é nenhum defeito. Simplesmente estão mais sensíveis às influências externas. Não devemos tomar decisões com base nestes centros, mas podemos aprender muito com a amplitude de conhecimento e sabedoria que eles nos trazem. O truque está em observar o seu diálogo mental, e toda a informação que ele traduz desses centros, sem se sentir compelida a agir sobre isso.



Exemplo: Se o Centro Emocional estiver Indefinido, significa que ele é sensível ao campo emocional à sua volta. Por exemplo, você consegue entrar em qualquer lugar e sentir quando há tensão emocional no ar, mesmo que ninguém diga uma palavra. Com esta sensibilidade, a sua mente pode assumir estas emoções como suas e tentar arranjar uma justificação para essa emoção. Isto leva a que ande sempre confuso a tentar perceber o que está a sentir, a sentir tudo e nada, e a tomar decisões para ver se consegue uma maior estabilidade emocional. Nomeadamente fugindo a certos confrontos ou não dando a sua verdadeira opinião das coisas para não ter que lidar com a consequência disso.

No entanto, se se deixar atravessar pelas emoções sem se identificar constantemente com elas, vai colecionar e sentir um leque muito alargado de emoções que a farão ficar muito sábia em relação a isso. Aprenda a sentir os sentimentos, sem se deixar abalroar por eles. Hoje em dia fala-se muito disso: Inteligência Emocional. E você tem em si este grande potencial.


Além dos Centros, temos os canais, o perfil, as portas, etc... Uma infinidade de detalhes, que, quando combinados, definem a sua impressão digital genética. Portanto, estas componentes devem ser analisadas de forma integrada. Há tanto, mas tanto para dizer... porque afinal de contas estamos a falar da descrição do seu "tecido humano único".

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