Mais Desperta e... Sem Cafeína?

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BEM-ESTAR

PARA UMA ENERGIA DURADOURA E SAUDÁVEL

Tomar um ou muitos cafés é uma espécie de dado adquirido na sociedade. E claro que o café tem alguns benefícios, como capacidades antioxidantes e neuroprotetoras, mas o problema é quando exageramos e dependemos de cafeína para funcionar, entrando num círculo vicioso.

O que acontece no corpo quando bebemos café?

O café estimula os níveis de neurotransmissores como a serotonina, dopamina e acetilcolina. O cérebro envia uma mensagem à glândula pituária, que por sua vez liberta uma hormona que pede às glândulas adrenais que produzam as chamadas hormonas do stress - a adrenalina e o cortisol, as mesmas libertadas pelo corpo quando estamos em modo de perigo iminente.

A dopamina afeta os nossos níveis de concentração ao bloquear os recetores de adenosina, que dizem ao nosso corpo quando é suposto abrandar e descansar, por exemplo à hora de dormir. A adrenalina ativa o nosso modo “fight or flight” - afeta o nosso sistema nervoso simpatético e é por isso que sentimos o ritmo cardíaco acelerar. Chega mais sangue aos nossos músculos e o fígado é comandado a libertar açúcar na corrente sanguínea (processo conhecido por glicogenólise) para termos mais energia para enfrentar o suposto perigo.

Este pico de energia que sentimos com o café é temporário. Lentamente, o corpo volta ao seu estado anterior ou a um estado de maior cansaço até, e sentimos necessidade de tomar mais um café para compensar. E assim sucessivamente…

Devo parar de tomar café?

Depende. É muito diferente beber tranquilamente uma chávena de um café de filtro, biológico e de comércio justo, do que beber três ou quatro expressos convencionais por dia, sem sequer pensar. A produção intensiva de café, para além de afetar negativamente certos ecossistemas e economias, também é muito suscetível ao desenvolvimento de micotoxinas. Aconselho-a a ouvir o seu corpo e a perceber os efeitos que a cafeína tem em si. Como se pouco depois de o beber e umas horas depois.

O gene que metaboliza a cafeína no fígado é o CYP1A2, o mesmo que metaboliza o estrogénio. Estima-se que metade da população tenha uma variante do gene são as chamadas “slow metabolizers”. O que acontece é que o fígado usa mais recursos para expulsar a cafeína, o que pode causar alguns efeitos adversos - ansiedade, tremores e até demasiadas idas à casa de banho. Estas sensações são um reflexo dos aumentos nos níveis de cortisol e insulina, que acabam por ser uma inflamação. Podem durar até 24 horas, afetando por isso o sono, e daí no dia seguinte podermos ter necessidade de continuar a tomar café para nos mantermos despertas.

Plantas energizantes

Há plantas que não só nos dão mais energia como também nos trazem outros benefícios a nível hormonal, do metabolismo ou do sistema imunitário. É uma forma mais holística de encarar uma chávena que simplesmente nos faz acordar.

Matcha

É o meu go-to e já escrevi sobre este pó verde mágico em mais detalhe. Sim, o matcha também tem cafeína, mas também tem um fitonutriente chamado L-teanina, que faz com que a cafeína fique guardada no organismo e seja libertada muito mais lentamente. Ou seja, mantém o corpo energizado durante mais tempo, sem causar aquela quebra que o café nos dá. Para além disso, o matcha é uma fonte riquíssima de clorofila e por isso tem um efeito desintoxicante. Também contém ferro, cálcio, potássio e vitaminas A e C, estes últimos antioxidantes aliados de uma pele saudável.

Pode tomá-lo puro ou com leite vegetal - os chamados matcha latte. Tem um sabor particular e pode não gostar quando experimenta a primeira vez. Experimente o sabor na Mistura Criatividade, em que é conjugado uma pitada de canela e gengibre, para além de ter os benefícios energéticos da schisandra e ashwagandha.

Cordyceps

Para que a glicose seja libertada no organismo e nos forneça energia, primeiro tem de ser transferida para outra molécula, a adenosina trifosfato (ATP). OS Cordyceps, cogumelos adaptogénios, são conhecidos por manterem os níveis de ATP elevados, com a vantagem de serem também poderosos anti-inflamatórios.

Mucuna

Este adaptogénio originário da Índia tem um aminoácido que se transforma em dopamina, a hormona da felicidade. Por isso, a mucuna além de nos dar energia, também regula o sistema nervoso e melhora o humor.

Maca

Este adaptógeno é proveninente de uma raiz da família dos crucíferos, originária do Peru. Tem minerais essenciais, como potássio e cálcio, vitaminas do complexo B, como a niacina (B3), e também é rico em ferro. É usado pelas suas funções energizantes naturais, para além de também estimular a libido e o humor.

Ashwagandha

Este poderoso adaptogénio é usado na Medicina Ayurvédica pelos seus inúmeros benefícios. Para além de estimular o foco e a concentração, estimula o sistema imunitário e equilibra os sistemas nervoso e hormonal.

 
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